quarta-feira, setembro 28, 2005

A primeira obra de ficção científica...

...é de Voltaire. Chama-se Micromegas e o texto pode ser lido aqui. Fui atraído para a ficção científica por poder constituir uma reflexão sobre o mundo de hoje, uma construção de cenários possíveis, a descrição de uma utopia. Fico contente por saber que essas são mesmo as sua origens.

Bondade

Rousseau estava errado. Em toda a linha. Não há bons selvagens, antes pelo contrário. Deixado a si próprio, o indivíduo é dominado por sentimentos negativos, tendo o egoísmo como centro.

Dito de outra maneira, o estado "natural" da nossa espécie compreende comportamentos que tenderíamos a descrever hoje, do nosso ponto de vista ocidental, como inaceitáveis. O racismo violento, por exemplo. O infanticídio. O canibalismo.

E, no entanto, há pessoas boas. Não estou a falar de quem não diz palavrões, ou de quem respeita as filas. Estou a falar de pessoas tão fundamentalmente boas que só podem ter nascido assim. Que não conseguem, visceralmente, fazer mal a ninguém.

Conhecê-las reconcilia-nos com a vida e, se não nos devolve a esperança num futuro radioso para a humanidade, dá-nos pelo menos a certeza de que valem a pena os esforços de contradizer o mal que há no fundo de cada um.

terça-feira, setembro 20, 2005

Passos para a qualidade

A Quality Assurance Agency for Higher Education (adoro este nome!) elaborou um Code of practice for the assurance of academic quality and standards in higher education. Tem 10 secções:
1 Postgraduate research programmes
2 Collaborative provision and flexible and distributed learning (including e-learning)
3 Students with disabilities
4 External examining
5 Academic appeals and student complaints on academic matters
6 Assessment of students
7 Programme approval, monitoring and review
8 Career education, information and guidance
9 Placement learning
10 Recruitment and admissions
Proponho-me fazer uma breve análise destas secções em outras tantas entradas, que é a melhor maneira de estudar o assunto.